quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pesquisadores da UFPE dão importante passo para criação da vacina contra a Aids

Oi pessoas, tudo bem?
Bom, hoje eu estou aqui pra falar não de moda, beleza, mais de saúde.
e esse assunto interessa a muita gente.

Saiu no site pe360graus.com que os cientistas conseguiram criar um vírus sintético do HIV. A idéia é utilizá-lo para "ensinar" o organismo humano a combater a doença.

Veja a reportagem:

Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) criaram um vírus HIV sintético em laboratório. A descoberta deve acelerar e baratear a produção da vacina contra a AIDS. A notícia cria uma verdadeira esperança de cura para milhões de pessoas em todo mundo.
Os Pesquisadores da instituição, juntamente com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de São Paulo (USP) trabalham a oito anos no desenvolvimento de uma vacina para o vírus.
O pesquisador Sérgio Crovella oferece os detalhes do procedimento: “a gente decidiu construir um vírus HIV sintético juntando pedaços sintéticos de vírus e colocando eles dentro de um vetor DNA chamado plasmídeo, que pode ser colocado dentro das bactérias. Isso permite uma produção massiva e grande deste tipo de vírus sintético e inócuo”.
Atualmente o vírus utilizado nas pesquisas é coletado do próprio paciente e isso exige uma boa dose de sacrifício. Cada voluntário faz até dez coletas de sangue, sem contar a demora e a despesa pra isolar o vírus HIV.
“O vírus sintético vai sendo cultivado em laboratório num procedimento bem mais rápido para obter a mesma quantidade de vírus do paciente. Para o cultivo do vírus do paciente a gente precisa de dois meses e o vírus sintético, em dois dias, já apresenta quantidade pra ser utilizado”, explicou a pesquisadora da USP Alessandra Pontillo.
O vírus tem um papel importante na vacina. Ele é o responsável por estimular as células de defesa do organismo a identificar e a combater o HIV. De acordo com Crovella, a vacina “ensina” o sistema do corpo a combater o vírus. “Isso não acontece normalmente depois da infecção, ou seja, restabelecer uma ação poderosa do nosso sistema imune” informou.
A vacina já está na fase de testes com pacientes e o resultado é animador. A metade dos 18 voluntários teve a carga viral reduzida a quase zero.
“É um passo extremamente importante no avanço da produção da vacina”, declarou Crovella.


Espero que tenham gostado.


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